sexta-feira, 18 de novembro de 2016

São vozes

Às vezes no parlamento
eu ouço vozes mei reles
de algumas mentes negras!
Coitadas, são só lamento
d agora não serem eles
a mandar, a ditar regras!



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Bactérias em fuga

Há dias estava na secção de oftalmologia do hospital de Tomar e, enquanto esperava que me chamassem para uns exames, não pude deixar de apreciar o trabalho de todas aquelas funcionárias. Sempre de um lado para o outro, umas transportando carrinhos com comida para os internados, outras indo ter com este e com aquele ou para pôr umas gotas ou fazer outra coisa qualquer. Apreciei também a simpatia das técnicas e médicas no atendimento e efectivação dos exames e cheguei à conclusão que não têm razão aqueles que protestam por causa das 35 horas porque estes funcionários que trabalham em hospitais merecem. Outros não, mas estes sim, merecem. Não é fácil passar um dia a conviver com tanto stress e com tantas bactérias que não são visíveis. Não é mesmo brincadeira! E, a propósito de brincadeira, lembrei-me, enquanto esperava, de uma aplicação informática que está agora em moda, o "pokemon go": Que jeito dava haver uma aplicação desse género para usar nos hospitais, que em vez de pokemons, caçasse bactérias. É que consta que uma data delas escaparam recentemente!!!

sábado, 27 de agosto de 2016

Burrequinices!


Não consigo ver a diferença entre uma senhora com burkini e o mergulhador da imagem do centro.
Quanto á imagem da direita, essa sim, devia ser proibida ou até obrigarem o homem a usar
burkini!!!

sábado, 20 de agosto de 2016

Passos da vida

Sobre a recente morte do grande “Senhor Atletismo”, professor Moniz Pereira, tem-me andado a bailar na ideia aquele torneio de atletismo denominado “Primeiro Passo”, que o Sporting organizava todos os anos em Outubro no antigo estádio de Alvalade e em que participavam equipas de norte a sul do país. O Sporting organizava, mas o professor era o dono da ideia. Muitos campeões dali saíram. Eu próprio poderia ter sido um deles pois, terminado o torneio de 1963, recebi um convite  que ignorei devido a problemas pessoais de vária ordem. Aliás, já a ida ao torneio foi um grande sacrifício! Tempos em que um tostão era uma fortuna! Mas, é pelo caricato dessa participação minha e de mais meia dúzia de conterrâneos, que me lembro com saudade!
Resolvemos um dia formar uma equipa e procedemos à inscrição da mesma, tendo eu  tomado a iniciativa de contatar o Sporting. A inscrição foi confirmada poucos dias depois e começámos a treinar diariamente num campo que havia ali nas imediações do que já foi a panificadora da Moita do Norte. Já muito perto da data do torneio, começámos a “coçar” a cabeça, pois lembrámo-nos de que não tínhamos equipamentos! De repente, um dos elementos do grupo, de nome Abel, que acho que era o mais esperto, perdoem-me os outros que eu também me perdoo, prometeu tratar do assunto e não tardou em aparecer com umas camisolas e uns calções brancos que tinham inscrito o nome de Sporting Clube Barquinhense. Já não recordo se a inscrição tinha sido feita em nome de Moita do Norte ou de Sporting C Barquinhense, de qualquer modo participámos e não houve problemas.
Na véspera do torneio, 2 de Outubro de 1963, havia baile no Clube União e Recreios de Moita do Norte e nós não podíamos faltar. Era uma idade em que as raparigas, bonitas e de saias curtas, davam volta às nossas cabeças. Dançavam os que sabiam dançar, bebiam e fumavam os outros pacóvios como eu ou simplesmente…controlavam as saias. Acabado o baile ou quase, decidimos que não valia a pena ir a casa. Não podíamos correr o risco de adormecer. O comboio era muito cedo e o torneio começava às nove, salvo erro. Encaminhámo-nos então, a pé, para a estação ferroviária do Entroncamento que ficava a uns 3 quilómetros, passando pelas tenebrosas “Oliveiras Grossas”.
Àquela hora, talvez 3 da madrugada, o recinto da estação era um ermo, não se via uma alma. Viam-se sim alguns comboios parados e de portas abertas. Entrámos para uma carruagem e acho que dormimos uma ou duas horas, sobre uns bancos de madeira que na altura sabiam a fofos colchões!
Eram entre as 7 e as 8 da manhã , já deambulávamos pelo jardim do Campo Grande. Lembro-me de que havia ali uma tasca chamada “Quebra-bilhas” e que lá bebemos e comemos qualquer coisa, tendo ido depois para o estádio, mesmo ali a dois passos. Não falhámos! Chegámos a tempo. Mas foi quase a cambalear, ébrios de sono, que percorremos os corredores que davam acesso aos balneários do clube dos nossos ídolos. Por nós passava um imenso e variado colorido de equipamentos de todas as equipas. A entrada na pista foi um êxtase. A bancada central, onde os sócios do Sporting assistiam aos jogos de futebol, estava repleta. Já decorriam algumas provas quando nos vimos na pista de atletismo. Estávamos ali e, curiosamente, não me lembro de ter sentido alguma espécie de nervosismo.
Cada um de nós participava em duas provas. As minhas eram o salto em comprimento e os 80 metros (para jovens não havia 100 metros). Foi esta prova de velocidade que me valeu ter recebido depois um convite do gabinete de Moniz pereira. A outra, a do salto em comprimento, teria corrido bem se, nas 3 tentativas, não tivesse pisado sempre o risco de chamada! E lá estava o recordista nacional na altura, Pedro Almeida, com a fita métrica na mão a piscar-me o olho e a encolher os ombros num simpático gesto de conforto. Lembro-me quanto aos outros que o Manuel Esperança e o Abel também se portaram muito bem, mas estes noutras provas. O único que desistiu foi o Pinho que deveria correr, salvo erro, os 5000 metros ou algo assim e foi bastante engraçado: Depois de dar uma volta à pista, atira-se para o relvado e diz: “Corram vocês!!!”

Bom, mas para quem esteve num baile, dormiu na estação e quase não comeu, fomos uma espécie de “Viriatos”!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Posto,posto,posto

Se postar pagasse imposto
                                                              retraía-me um bocado!
                                                             Assim, posto, posto, posto
                                                             sou um meio amalucado!

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Pobres gatos!

Sabem o estardalhaço que uma pessoa faz quando entra num galinheiro e tenta apanhar uma galinha? É um cacarejar danado e só penas pelo ar! É o que me faz lembrar o comportamento de certas pessoas em relação à recente doença "pokemon". O conjunto de narrativas que tenho lido sobre essa doença, faz-me pasmar! E essa gente nem dá conta de que não passa de um bando de títeres comandados por cordas invisíveis! Há a daquele menino que ia no carro com o pai e de repente deu um grito por ter visto um monstrozinho qualquer, quase fazendo com que o carro se despistasse; Há a daquela menina que foi atropelada quando atravessava uma estrada quando ia em perseguição também de um “mon” qualquer e muitas outras. Curiosamente, tenho visto nos últimos dias, grupos de dois e 3 jovens, feitos tontos, a espreitar para debaixo dos carros e muito agitados. Coitados dos gatos que tanto gostam de se esconder debaixo dos carros! Como devem andar assustados com os pokemons!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os dias de quase tudo

Há o dia do pai, o dia da mãe, o dia do primo, o dia da prima, do cão e do gato. Ah…e do beijo também. E do índio e de quase tudo afinal! Como quase tudo não é tudo, acho injusto que uma parte do tudo, fique sem direito a festa! Então porque não inventar “o dia de tudo”? Ficava tudo contente e era um dia só que se desperdiçava com inutilidades. Porque o dia do pai, da mãe e de tudo o que para nós é importante, deveria ser todos os dias e todas as noites. Não pode haver dias para amar o pai e a mãe! Eu sei, é o comércio! Ele tem que faturar e tem de faturar e a gente não tem de gastar mas tem que gastar porque o comércio faz-nos gostar de gastar! 

domingo, 17 de abril de 2016

Mais um dérby

O Benfica hoje perdeu novamente com o Sporting num jogo realizado em Alcochete a contar para a divisão secundária. No final, os jogadores encarnados foram vaiados pelos seus adeptos como se perder com o Sporting fosse alguma coisa de outro mundo! Os dois clubes já se defrontaram cinco vezes esta época e o Benfica apenas ganhou uma. Que culpa têm os rapazes de o Sporting ser melhor?
Neste jogo, Matheus Pereira (na imagem), foi a grande figura. 

sexta-feira, 4 de março de 2016

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Algarve às voltas

No próximo dia 17, os 192 ciclistas que vão dar início à 42ª volta ao Algarve em bicicleta, vão ficar na história do desporto, em Portugal, como fazendo parte de um dos mais valiosos pelotões que alguma vez correram em Portugal. Basta citar as seguintes presenças: Joaquim Rodriguez (Katusha);Fábio Aru (Astana);Thibaut Pinot (FDA)  e…
ALBERTO CONTADOR (Tinkoff)
Além de Contador e dos outros 3 citados, estarão ainda outros tantos, perfazendo um lote de seis dos dez melhores mundiais.

 Estará ainda presente, além de outras, claro, a equipa do Sporting Clube de Portugal, que, de novo a apostar no incremento do seu ecletismo, vai querer fazer boa figura e mostrar que desporto não é só futebol!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Acordês

Já há algum tempo em vigor, o acordo ortográfico desperta ainda muitas dúvidas e contrariedades, tanto no Brasil como em Portugal. Eu acho que o português, como qualquer outra língua viva, pode mudar.
Já se escreveu pfarmácia,  photografia,  arihmetica, systema, fallar, escripta, addição, números decimaes, cincoenta, etc. etc….Possivelmente, aos que tiveram de se habituar a escrever, farmácia, fotografia, aritmética, sistema, falar, escrita, adição, números decimais, cinquenta, também o facto não deve ter agradado!
Não deve ser complicado para quem começa a aprender e entra logo no acordo, como os nossos estudantes por volta de 2010 mas para os adultos foi e continua a ser uma pedra no sapato. Falando por mim, fico muitas vezes confuso e, umas vezes escrevo à antiga, outras vezes já escrevo em “acordês”!
Vale-me agora o corretor ortográfico do word que mesmo agora me corrigiu quando quis escrever “acordês”. Então, portugueses e brasileiros, já que acordaram, para a frente com o “acordês”!

 Não aprendemos também francês, inglês e outras que mais?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Guias turísticos?



Há dias fui até ao Castelo de Almourol para ver como iam andando as águas por alí e senti curiosidade em ler o que diziam esses dois marcos. à sua frente, como que a guardar, estavam estes dois simpáticos que nem se mexeram quando passei por eles e nem quando me pus de frente a disparar. Estava um daqueles dias cinzentos, próprios desta época e os gatinhos até dão a ideia do frio que se sente. Só não percebo porque é que não procuram um lugar mais abrigado pelo que, deduzo, estão alí por obrigação profissional!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Estranho, embora não estranhando, que de há uns tempos a esta parte, algumas pessoas não façam outra coisa que não seja desclassificar o treinador do Sporting. A última razão para isso, embora sem razão, foi aquela frase sobre o treinador do Benfica: “Não o classifico como treinador!” Como imagino que o sr RV deve ter um curso de treinador, o sr JJ nunca podia querer dizer que o sr RV não é treinador! Mas foi o que alguns benfiquistas deduziram, creio eu, pelo alarido que já se fez ouvir. Uma coisa é classificar uma pessoa como treinador, outra é classificar como homem, por exemplo. E alguém leu a mente de JJ?
Classificar significa: fazer a classificação de...; pôr em ordem...; atribuir valores a...

JJ podia ter dito: Como treinador e numa nota de 0 a 10 dou-lhe a classificação de 3 ou 9 ou 0 mas preferiu dizer: Não o classifico como treinador!

domingo, 3 de janeiro de 2016

Fazer anos?

Quem gostar de anos que os faça
cada um faz o que quer
Mas fazê-los não tem graça
só nos faz mais anos ter!

Inda se desse dinheiro
ou, sei lá, mais juventude,
eu seria o primeiro
a louvar tal atitude!

Mas assim, que patetice

Não tem graça já vos disse