quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Medir grandezas

Os árbitros de futebol estão muito sentidos com as manifestações de desagrado de alguns agentes desportivos em relação às suas atuações. Os clubes de onde tem vindo a maior parte das queixas são o FCPorto e o Sporting C Portugal. Este, pode até dizer que foi o único clube português até hoje a receber manifestações públicas hostis da parte dessa classe do apito! Caso de árbitros que já fizeram boicote aos jogos do Sporting e, o mais escandaloso, aquela cena num centro de estágio para árbitros em que estes aplaudiram efusivamente um golo sofrido pelo Sporting num jogo com o Guimarães!!! Muito sentido estaria hoje, também, um certo senhor Calabote que, na última jornada da época 1958-1959, fez com que um jogo Cuf-Benfica, tivesse 101 minutos em vez dos 90 regulamentares para ver se o seu clube marcava os golos necessários para ser campeão, já que estava em igualdade de pontos com o FCPorto. Marcou 7 com a ajuda do guarda-redes Gama que muito “gamou” o seu próprio clube mas afinal não chegou pois o Porto que, embora tenha marcado só 3 vezes em Torres Vedras viria a ser o campeão. Pois é, senhores árbitros, fazem muito bem em estar sentidos! “Quem não se sente, não é filho de boa gente” diz o ditado mas há outro ditado que diz: “à mulher de César não basta parecer séria, é preciso que o seja!”
Também a comunicação social tem-se revelado um nojo no que concerne ao respeito a um dos 3 grandes de Portugal. Dizia há um ou dois dias na rádio um “meio-crítico” de desporto,  que existem dois grandes clubes e meio, sendo o Sporting esse tal meio, porque só ganha em média,  um campeonato  por década. Meio-crítico e meio tonto digo eu deste fantoche! Então ser um grande clube depende de ter ou não ter ajudas de calabotes??? Não era assim que pensava o antigo seleccionador nacional Carlos Queiroz que, sobre o Sporting, dizia: “A sua grandeza é a grandeza do próprio desporto nacional!”