quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os dias de quase tudo

Há o dia do pai, o dia da mãe, o dia do primo, o dia da prima, do cão e do gato. Ah…e do beijo também. E do índio e de quase tudo afinal! Como quase tudo não é tudo, acho injusto que uma parte do tudo, fique sem direito a festa! Então porque não inventar “o dia de tudo”? Ficava tudo contente e era um dia só que se desperdiçava com inutilidades. Porque o dia do pai, da mãe e de tudo o que para nós é importante, deveria ser todos os dias e todas as noites. Não pode haver dias para amar o pai e a mãe! Eu sei, é o comércio! Ele tem que faturar e tem de faturar e a gente não tem de gastar mas tem que gastar porque o comércio faz-nos gostar de gastar! 

Sem comentários:

Enviar um comentário